quinta-feira, 30 de outubro de 2014

A ÉTICA CRISTÃ E O SUICIDIO

Pois nunca ninguém aborreceu a sua própria carne, antes a nutre e preza, como também Cristo à igreja;
Efésios 5: 29 


Claudia Souza

Alguns filósofos existencialistas contemporâneos nos faz entender que o suicídio é um grande problema filosófico. Para o suicida a vida é absurda, sem sentido, o que a faz um dilema de não proporcionar continuidade à mesma. Entendesse que o suicídio executa essa ação de forma favorável a si mesmo, pois para eles estão sem esperança de obter uma saída para o seu problema. 

Os filósofos pessimistas  procuram compreender o homem contemporâneo opta pelo suicídio, devido este ser uma arma eficaz para aquelas pessoas que se sentem insignificantes. 
Dentro da questão ética a pergunta a ser feita é.  ... Por que o homem deve se suicidar? E quando?
Já que está visa saber o que os homens estão fazendo e não o que eles devem estar fazendo.

A ética procura explicar que o suicídio pode ocorrer para si mesmo, ou pode ter sido feito a favor de outra pessoa. Quando este é feito a favor de si mesmo é denominado de suicídio egoísta. Este suicídio vem acompanhado de interrogações. Uma delas é se o suicida realmente queria tirar a própria vida. Dentro do contexto filosófico, quando o suicídio é feito em prol de si mesmo este não pode ser justificado. O que acaba deixando os filósofos pessimistas e os estóicos sem resposta.

Os filósofos existencialistas ateus como Sartes  entendem  que o suicídio é errado pois este é um ato de liberdade que não proporciona os atos de liberdade futuro existirem. Pois o suicida dá cabo de seu futuro. O que mostra que esse procedimento é feito de forma irracional dentro desse modo de ver. Pois compreendem que o ato suicida é feito sem lógica, devido este ser considerado uma  ação absurda do raciocínio, já que a razão consegue destrói a si própria.

A ética Cristã não justifica o suicídio quando este ocorrer para si mesmo. Segundo pessoas que já tentaram o suicídio, a ação suicida ocorrer com o objetivo de obter uma válvula de escape de algum problema. Entendesse que é um uso perverso contra si mesmo, pois o objeto perdeu o interesse por si mesmo, sentido ódio de si de forma irracional. Quando a pessoa tem interesse em si mesmo, esta preserva sua vida.

A ética Cristã tem sua base no contexto de irracionalidade do suicídio, onde entendesse que, embora alguns desejem tirar a própria vida, há individuo que não determina se suicidar. Pois o suicido tem por fundamento obter alívio de certo (os) problema (as). Agostinho entendeu que o suicido é um fracasso de coragem. Pois este é o desejo de não existir mais. Já que este é um problema psicológico e moral e não filosófico. É visto nesse ângulo, pois a ética cristã compreende que, o suicida busca uma saída de forma fácil, já que este  não tem forças para enfrentar o problema. Nos fazendo perceber que não existe suicídio egoísta, pois o verdadeiro amor próprio jamais irá eliminar o próprio-eu que ama.

Deus não deu ao homem o direito de tirar a própria vida, pois este fora feito imagem e semelhança dele. As escrituras nos ensinar a amar ao nosso próximo como a nós mesmo. Assim como não temos o direito de tirar a vida de alguém, si é com nós mesmo.  No caso da pessoa que opta pela eutanásia está só pode ser vista como correta quando outras vidas forem beneficiadas, fora disso também é suicido.

Suicídio sacrificial.

Pois também o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos. Marcos 10:45 


Dentro da Ética Cristã a pessoa que morrer em favor de alguém seu ato suicida é justificável como “suicídio sacrifical”. Um exemplo nos dado é a do soldado que estava na guerra e se lançou sobre uma granada, este morreu em prol de outras vidas. Temos o exemplo de Cristo, Sansão e Paulo, sacrificaram suas vidas a favor de outras vidas. Esse tipo de suicídio é considerado pela Ética Cristã como um ato moral. Esta ação é o ato de amar ao seu próximo mais que a si mesmo.

Com fundamento nas  escrituras, a Ética Cristã entende que a diferença para a justificação do suicídio sacrificial é que alguém perdeu sua a vida a favor de outro, para que este outro ser tivesse vida. Deixando sua vida de modo intencional para o bem do seu próximo, por amor a alguém. Esta ação é considera moral. 
Já o suicida que perde sua vida sem ser a favor de outra pessoa é porque este perdeu o razão ao permitir o ódio de si mesmo falar mais forte, se deixando levar pela irá. Esse ato é considerado imoral. 

 Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira.






Ética Cristã- Editora vida Nova,Dicionário Bíblico Editora Didática

Nenhum comentário:

Postar um comentário